Ghazi Hamad

Ghazi Hamad

Ghazi Hamad foi parceiro de Gershon Baskin na libertação do soldado israelita Gilad Shalit, em 2011. Na altura, Hamad disse que, um dia, seriam eles os negociadores de uma paz entre Israel e Palestina. Mas enquanto Baskin continuou sempre a defender o direito aos palestinianos a um país independente, Hamad veio pedir esta semana a repetição do massacre de 7 de outubro, a aniquilação dos judeus, o fim do Estado de Israel. O Expresso falou com Baskin e a carta que ele enviou ao antigo parceiro está publicada no fim deste artigo.

Ghazi Hamad was Gershon Baskin’s partner in the release of Israeli soldier Gilad Shalit, in 2011. At the time, Hamad said that, one day, they would be the negotiators of peace between Israel and Palestine. But while Baskin has always continued to defend the Palestinians’ right to an independent country, Hamad this week called for a repeat of the October 7th massacre, the annihilation of the Jews, the end of the State of Israel. Expresso spoke to Baskin

Here is the letter he sent to his former partner.

Originally published by Expresso at https://expresso.pt/internacional/medio-oriente/guerra-israel-hamas/2023-11-06-Ghazi-creio-que-esta-e-a-ultima-vez-que-falarei-contigo-a-carta-final-de-um-negociador-de-refens-israelita-ao-seu-ex-amigo-do-Hamas-dd92656a


Ana França

Ana França

Durante quatro anos foi correspondente do Expresso em Londres e atualmente integra a redação do semanário em Lisboa. Licenciada em Coimbra seguiu depois para Macau e depois para Londres, cidade onde completou uma pós-graduação na London School of Journalism, em 2010, e de onde já só regressou em 2016. Em 2012 fez parte da equipa que lançou a Monocle 24, o projeto de rádio da revista britânica Monocle. Durante os anos em Londres trabalhou ainda para o diário The Daily Telegraph e para a revista New Statesman. Ao mesmo tempo esteve envolvida em diversos projetos de tradução e no ensino do inglês para cidadãos estrangeiros. Em 2014 e 2015 fez parte da start-up social ON OUR RADAR, um grupo de jornalistas de diferentes nacionalidades que promove a inclusão social através do ensino de conceitos básicos de jornalismo de modo a que até as comunidades mais isoladas do mundo possam contar as suas histórias sem estarem dependentes dos meios de comunicação ocidentais. Depois de cinco anos de Brexit, continua atenta à realidade britânica, mas escrevendo maioritariamente sobre crises sociais e consequente crises migratórias. No Líbano visitou os campos de refugiados sírios ao longo do Vale de Bekaa, esteve em Lampedusa no dia que marcou meia década desde que 368 pessoas se afogaram a menos de dois quilómetros da costa italiana e em 2022 e 2023 foi enviada especial do Expresso à Guerra da Ucrânia